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É bem verdade que muitas pessoas que recorrem à garotos e garotas de programa costumam demonstrar certo medo em contratar seus serviços, muitas vezes por ouvirem casos de roubos, sequestros, serviço precário, entre outros. Entretanto, muitos profissionais do sexo também dizem ter o mesmo receio e se sentem em posição mais vulnerável por, na maioria das vezes, o encontro ser em local desconhecido e com um cliente cuja identidade também é desconhecida (é mais fácil encontrar informações sobre o profissional enquanto nada se sabe sobre o contratante), e o medo aumenta visto que há casos de clientes que são agressivos, praticam abusos sexuais, aliciamento/tráfico sexual e até casos de homicídios.

 

Para evitar casos assim, o/a profissional do sexo deve sempre se manter alerta e neste post você encontrará algumas dicas de como se prevenir:

 

  •  Se o programa for marcado via telefone, tente puxar assunto com o contratante afim de conhecê-lo melhor;
  • Antes do programa, deixe bem claras as condições do serviço, tais como preço, duração e preferências sexuais;
  • Tenha seu próprio pacote de preservativos, assim você terá total certeza de que o produto está em perfeitas condições de uso;
  • Evite beber ou comer algo oferecido pelo cliente para evitar uma possível ingestão de soníferos ou qualquer outra substância nociva;
  • Dê preferência para programas realizados em hotéis, motéis ou qualquer outro estabelecimento conhecido e que tenha pessoas para quem pedir socorro em caso de emergência;
  • Se o programa for realizado em sua própria casa, não tranque a porta (para facilitar possível fuga em caso de emergência), esconda a chave e qualquer objeto que possa ser usado como arma pelo cliente (exemplo: facas, canivetes, armas, ferramentas…);
  • Caso o cliente tente te agredir ou ameaçar, faça o alvoroço que for para chamar a atenção das pessoas ao redor;
  • E em caso de agressão, procure de imediato o posto policial mais próximo para registrar a ocorrência e solicite a realização do corpo de delito.

 

Prostituição é uma profissão como qualquer outra e merece ser respeitada.

mulheres ganham a vida vendendo serviços sexuais. Negociam como podem sua força de trabalho, sob as conhecidas leis de mercado que regulam o valor da oferta pelo volume da procura. Assim, ganham valores diferentes pelo que, à primeira vista, pode parecer a mesma coisa. Cada uma também está sujeita a condições e regras diversas, mas, apesar das diferenças, são exemplos de mulheres independentes financeiramente, que começaram a trabalhar como prostitutas quando já eram maiores de idade. Ainda assim, são mulheres estigmatizadas.

Há muitas outras formas de uso comercial do potencial erótico do corpo – as campanhas publicitárias de cerveja são um exemplo inevitável –, mas nenhuma incomoda tanto quanto a venda de serviços sexuais. Ou melhor, a venda desses serviços por mulheres.

Nem sempre foi assim. Houve momentos em que as prostitutas desempenharam sua atividade como qualquer outro profissional e não carregavam o estigma de delinqüentes e imorais que se consolidou no século 19. “A cada vez mais insistente moralização condenou (a prostituição) à semiclandestinidade e a tornou naturalmente cara”, escreveu em 1975 o crítico social francês Michel Foucault, no clássico Vigiar e Punir. Além disso, as feministas transformaram a atividade numa bandeira contra a opressão patriarcal. “Instituiu-se a ideia de que a prostituta é uma vítima sem controle de seu contrato de trabalho”, diz a socióloga inglesa Julia Davidson, autora de Prostitution: Power and Freedom (“Prostituição: Poder e Liberdade”, sem versão em português).

Os riscos típicos de um trabalho noturno, nas ruas, reforçam a imagem de vítimas. É claro que essa imagem não é totalmente incorreta. Relatos de violência não são raros entre prostitutas. Mas a explicação de que eles são uma consequência inevitável das condições de trabalho está longe de agradar a todo mundo. “Não há nada mais perigoso na prostituição do que em outros trabalhos”, afirma a inglesa Niki Adams, que coordena o Coletivo Inglês de Prostitutas, uma organização da classe. “Mulheres ficam sozinhas com homens em várias situações e não são estupradas ou violentadas. O alto nível de violência contra prostitutas se deve à falta de punição para esse tipo de crime”, diz. Isso que dizer que, talvez, o trabalho só seja mais perigoso porque não é vigiado como outras profissões.

Da polícia, prostitutas costumam receber indiferença. Se uma garota chega na delegacia dizendo que foi violentada ou roubada, a resposta mais comum é o deboche. E isso é até um avanço. “Pelo menos os abusos são raros hoje em dia. Há cinco anos, não era incomum ouvir histórias de garotas que eram levadas para os DPs para participar, a contragosto, de orgias”, diz a assistente social Ilza de Souza, que coordena há nove anos a Casa de Apoio à Mulher Marginalizada, em São Paulo.

As doenças são outro risco inerente à prostituição. Mas, ao contrário do que se imagina, prostitutas vêem preservativos como um item básico do seu kit de trabalho. Como luvas para um enfermeiro. Em uma pesquisa patrocinada pela Unesco, feita em 2000 pela ONG Musa (Mulher e Saúde), 99,4% das entrevistadas afirmaram usar preservativo para sexo vaginal, 100% para sexo oral e 97,6% para sexo anal.

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Hoje no mercado  de acompanhantes temos algumas classificações , a cada tipo de menina um valor sugerido como classe A , B e C .

 

Classe A

 

Meninas top saradas e capa de revista , onde seu cachê podem chegar de 500,00 a 1,000 reais a hora.

 

Classe B

 

Meninas menos top , mas ainda si bonitas, cachê variam de 200,00 a 500,00 reais a hora .

 

Classe C

 

Meninas menos favorecidas de beleza, mas mesmo assim ganham a vida nesse ramo . Cachê de 80,00 a 150,00 reais  a hora, também variando muito por região.

Sendo vista como a profissão mais antiga do mundo, mesmo não tendo nenhum fundamento histórico para isso, já que há registros antigos de varias profissões e pouquíssimos sobre a prostituição, ela é definida como a troca consciente de favores sexual por dinheiro e homens e mulheres, independente da sua orientação sexual, trabalham nesse ramo.  A regulamentação dessa profissão varia de país para país.

Os direitos e deveres de qualquer cidadão são protegidos pela Constituição Federal Brasileira de 1988, onde se garante a igualdade, a liberdade e a dignidade. Segue abaixo o trecho:

“Dos direitos e garantias fundamentais.

Capitulo I – Dos direitos e deveres individuais e coletivos

Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo –se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, e à propriedade, nos termos seguintes:

….

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III – ninguém será submetido à tortura nem tratamento desumano ou degradante;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. “


Reconhecimento da profissão.

No Brasil a prostituição não é vista como atividade ilícita, visto que para ser ilícita e assim devidamente punida pelo nosso Código Penal, ela deveria infringir alguma lei, o que não há.  Então não há vedação da prostituição por Lei.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) reconheceu a profissão por meio da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), veja o trecho abaixo:

“O CBO 5198: Profissionais do sexo reconhece a profissão de prostituta:

Títulos

5198-05 – Profissional do sexo

Descrição Sumária

Buscam programas sexuais; atendem e acompanham clientes;  participam em ações educativas no campo da sexualidade. As atividades são exercidas seguindo normas e procedimentos que minimizam a vulnerabilidades da profissão.”

Formação e Experiência

Para o exercício profissional requer-se que os trabalhadores participem de oficinas sobre sexo seguro, o acesso à profissão é restrito aos maiores de dezoito anos; a escolaridade média está na faixa de quarta a sétima série do ensino fundamental.

Condições Gerais de Exercício

Trabalham por conta própria, em locais diversos e horários irregulares. no exercício de algumas das atividades podem estar expostos a intempéries e discriminação social. Há ainda riscos de contágios de DSTs, e maus-tratos, violência de rua e morte. “

Deste modo o profissional entra na categoria de profissional liberal se inscrevendo na Previdência Social e tendo os valores devidamente recolhidos, terá todos os benefícios como Contribuinte Individual, como FGTS, aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez e auxilio-doença, entre outros benefícios previstos.

O que não pode

A atividade ilícita é a exploração da prostituição por terceiros, ou seja, outra pessoa obter ganhos pela atividade sexual do profissional, como acontece muito nos dias de hoje. Isso é regido pelo Código Penal e são chamados de crimes contra a liberdade sexual, conforme segue abaixo:

Art. 229 do Código Penal – Decreto Lei 2848/40:

“CP – Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

Art. 229. Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

 

Rufianismo

Art. 230 – Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça:

Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.”

 

A profissão em outros Países

Países como Suíça, Turquia, Bélgica, Cazaquistão, Finlândia e Alemanha são exemplos onde a profissão é liberada e devidamente regulamentada por lei. Profissionais do ramo tem seus direitos garantidos assim como deveres a cumprir como pagamento de impostos e em alguns países ate se submeter a exames de saúde periodicamente e um cartão de identificação.

Já nos países como Islândia, Canadá, África do sul e Noruega é estritamente ilegal pagar por sexo, deste modo o crime é cometido pelo cliente e não pelo profissional.

Fontes

https://pt.wikipedia.org/wiki/Prostitui%C3%A7%C3%A3o

http://www.ocupacoes.com.br/cbo-mte/519805-profissional-do-sexo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Prostitui%C3%A7%C3%A3o_na_Europa

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

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